Oi galera! Como vocês estão? Bom, primeiro eu gostaria de
pedir um milhão de desculpas por passar tanto tempo sem aparecer, eu tive umas
dificuldades pra postar e ai vieram as provas de fim de período na faculdade,
que me deixaram com menos tempo, mas agora que isso já passou, prometo que não
vai acontecer mais. Agora, vamos ao que interessa: hoje eu vim falar pra vocês
sobre o livro pelo qual eu mais ansiei nesses últimos tempos e que faz parte de
uma das sagas mais incríveis que já li. Cidade do Fogo Celestial é o sexto e
último livro da saga Os Instrumentos Mortais, de Cassandra Clare. Prometo que
vou tentar não dar nenhum spoiler sobre o fim da saga, mas já aviso que não me
responsabilizo por quem ainda não terminou os livros haha.
Sinopse: ERCHOMAI,
Sebastian disse. Estou chegando. Escuridão retorna ao mundo dos Caçadores de
Sombras. Enquanto seu povo se estilhaça, Clary, Jace, Simon e seus amigos devem
se unir para lutar com o pior Nephilim que eles já encararam: o próprio irmão
de Clary. Ninguém no mundo pode detê-lo — deve a jornada deles para outro mundo
ser a resposta? Vidas serão perdidas, amor será sacrificado, e o mundo mudará
no sexto e último capítulo da saga Os Instrumentos Mortais.
A história de Cidade do Fogo Celestial começa exatamente de
onde Cidade das Almas Perdidas parou, com Clary e seus amigos tentando
descobrir um jeito de controlar o fogo celestial que agora corre nas veias de
Jace, e ainda conseguir parar Sebastian Morgenstern, o irmão de Clary, que por
sua vez, vem tocando o terror no mundo dos Caçadores de Sombras, invadindo
Institutos ao redor do mundo e transformando Caçadores de Sombras em
Crepusculares malignos para lutarem ao seu lado na guerra contra os Nephilim. É
aí que todos eles acabam sendo obrigados a voltar para Idris, único lugar onde
ainda resta um pouco de segurança. Porém, quando Sebastian mostra que nem as
barreiras de Alicante são capazes de pará-lo, Clary, Jace, Simon, Isabelle e
Alec embarcam numa viagem arriscada e talvez sem volta, para uma dimensão
demoníaca, tentando não só salvar Luke, Jocelyn e Magnus, mas também encontrar
uma maneira de acabar de uma vez por todas com a ameaça de Sebastian.
Neste último livro novos personagens com histórias importantes
são introduzidos, como Julian e a corajosa Emma, que será protagonista em uma
outra saga escrita pela Cassandra. Além disso, uma revelação sobre a identidade
do Irmão Zacariah é feita, e Tessa Gray também dá as caras, deixando um
mistério no ar para quem ainda não leu As Peças Infernais, outra saga também de
Cassandra Clare, no mesmo universo de Os Instrumentos Mortais.
No desfecho dessa história, a aliança entre os membros do
Submundo e os Nephilim é testada; lobos, vampiros, bruxos e fadas precisam
escolher de que lado vão ficar, o que resulta na morte de personagens que acompanhamos
desde o início da saga. Porém, o ponto alto do livro acontece quando Clary e
Sebastian finalmente ficam cara a cara, e o destino do mundo que conhecemos
fica exclusivamente nas mãos dela. Mas não se enganem pensando que acaba por
ai, muitas lágrimas ainda virão nas últimas páginas do livro (eu chorei
bastante), coisas inesperadas vão acontecer, e Cassandra Clare consegue
manter o suspense até o último momento.
Mais uma vez, o que eu mais gostei na história, assim
como nos outros livros, é a maneira com que a autora retrata os personagens.
Cassandra não mantém o foco apenas em Clary, ela explora a emoção dos
personagens importantes e a batalha interna de cada um, que parecem finalmente
se entender entre si, resolver seus problemas e superar as mágoas, fazendo com
que os laços entre eles se tornem ainda mais fortes. Além disso, o que marca o
encerramento dessa saga é o crescimento de cada um deles: Clary está mais corajosa
e determinada do que nunca; Jace finalmente abandona (em partes) a sua
teimosia e aceita o fato de que precisa da ajuda de seus amigos; Simon encara
de frente sua condição de vampiro e realiza grandes feitos; Isabelle deixa seu
lado durona e se permite ser amada; Magnus e Alec entendem que só terão um
relacionamento feliz quando confiarem de verdade um no outro. Para mim,
Cassandra Clare encerrou esta saga da melhor maneira possível, mostrando que
ninguém é totalmente bom, ou totalmente mal, e que tempos difíceis sempre vem,
o importante é estar preparado para lidar com eles.
Trechos do livro:
“Heróis nem sempre
são os que vencem. Algumas vezes, são os que perdem. Mas eles continuam
lutando, continuam voltando. Não desistem. É isso que faz deles heróis.” Clary Fray
“Uma vez sonhei com um lugar verde. Um solar, uma garotinha
de cabelos ruivos e preparativos para um casamento. Se existirem outros mundos,
então talvez haja algum onde fui um bom irmão e um bom filho.” Sebastian
Morgenstern
“Sempre senti que faltava alguma coisa. Agora sei que era
isto, tudo isto, mas também você. Não me lembrava durante o dia. Mas à noite sonhava
com você, Isabelle.” Simon Lewis
“Mudar status do
facebook? Facebook...? Você tem um livro que também é um rosto?” Isabelle
Lightwood
“Caçadores de Sombras são as armas do Anjo. Tempere-nos no
fogo, e ficaremos mais fortes. Quando sofremos, sobrevivemos.” John Castairs
“Livremente servimos porque livremente amamos, conforme
nosso arbítrio, de amor ou não; assim nos erguemos ou caímos.”
Então, é isso! Como eu disse no meu outro post, Os Instrumentos Mortais é uma das minhas sagas preferidas, e o final não me decepcionou nem um pouco, na verdade, superou as expectativas. E vocês, já leram a saga? O que acharam? Comentem e até a próxima!
